sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Minhas Memórias da Escrita


                                                      
Sou do tempo da vi-tro-la...Heim? Pois é! Ouvia Michael Jackson quando iniciava sua carreira com apenas 5 anos de idade. Ah, Diana Ross também! Nessa época ninguém admitia ouvir música nacional era... como se diz... “pagar mico”.

As coisas foram evoluindo de tal maneira que só agora estou me dando conta. Aprendi datilografia. Tinha prova e tudo. Não sei quantas batidas por minuto a gente era aprovada, “Mel Dels”! Escrevi e ainda escrevo a lápis no papel, com giz no quadro-negro, no quadro-verde. Agora, quer dizer, há um ano meu quadro é B-R-A-N-C-O. Vou espera mais vinte para ter o quadro digital. Que bom!

Lembro que antes disso tudo, na infância, tinha uma tabuleta rosa do tamanho do tablet onde eu escrevia com giz e apagava com um paninho. Não tenho a menor idéia de onde aquilo tenha saído. Talvez fosse de minhas irmãs que são mais velhas que eu. Sei lá...

Quando iniciei no computador, grava em disquetes, assistia filme em fita de vídeo casset. Impressora matricial eu achava o máximo na época, porque não era preciso mais escrever nas matrizes. Lembra de matriz? Matriz que me lembra do mimeógrafo. Era uma beleza!!! Passava uma manhã inteira escrevendo na matriz e minutos depois o álcool do mimeógrafo,  “queimava” todo o trabalho quando exagerávamos na quantidade de álcool na mantinha de algodão que passava um um rolo compressor. Que coisa mais esdrúxula! Aquilo não era coisa de Deus, com certeza!

Lembro que em 2003, fiquei impressionada com a facilidade de se preparar planos de aulas nos computadores. A estética dos trabalhos, das provas feitas no computador não tinha precedente. Era tudo que eu queria, pois odiava as maquininhas a álcool. Então, resolvi me dedicar e aprender a mexer com computador. Fiz curso, li, pedi ajuda aos filhos, passei madrugadas treinando. Digitava páginas de pequenos livros para agilizar a digitação. Comprei uma scanner, aí ninguém mais me segurou! Já troquei umas três vezes de computador por outros mais modernos. Atualmente, tenho mais facilidade em redigir textos quando estou diante de um “bichinho” desses.

                                                                                 Terezinha Cypriano, in Contando a gente se lembra, set 2012
 

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