Você já pensou em quantas coisas difíceis aparecem no dia-a-dia.
Acordar cedinho para não perder a hora da primeira aula. E se tiver aquele frio
dos infernos então... É muito difícil! Ai, ai, ai...
Ah, comer um único pedaço de
chocolate porque não podemos engordar. Comer jiló...Ahrrr!!! Ver o gatinho que
estamos paquerando, há semanas, nos braços da nossa pior inimiga. Ah, isso é
dificílimo! Buááá!!Uma então que é difícil, dificílimo: tenta ficar de boca fechada quando alguém do seu lado dá um delicioso bocejo? Aí, não dá pra seguuurar!! Ahrrr! Muuuito difíííícil!
Outra coisa que eu acho difícil pra caramba é andar na garupa de motos. Deus do céu!!! Aquele vento todo na cara e aquela sensação de que vamos meter a cara no primeiro poste. Cruz credo! Nunca mais ando num bicho desses. Nem mesmo numa motinha daquelas que parecem que são à pilha de tão fraquinhas.
Ah, tem uma que eu vou te contar: você já viu alguma pessoa espirrar sem fechar os olhos. Duvido! É difícil, mais difícil, difícil mesmo! Pode parar de tentar, ninguém consegue espirrar sem fechar os olhos. Para, menino!! Já disse: ninguém consegue. Para ôh!!!
Mas tem o difícil, facinho, facinho que no início parece difícil: ler livro daqueles grossos, dar o primeiro beijo, fazer bolão de chiclete, assoviar, pular “foguinho” nas brincadeiras de corda, estalar os dedos, chegar pra mãe e pedir uma calça nova, um tênis novo, um dinheirinho... Tudo é questão de jeito. Treinando a gente pega o truque rapidinho.
E pra você, o que é difícil?
Fernandes,Terezinha Cypriano. Contando a gente se lembra. Quatis.2011